Pensamento em Cristo

Em 2ª Coríntios Cap. 4, o apóstolo Paulo discorre acerca dos tesouros em recipientes frágeis, sendo tais recipientes vasos de barro. Pois bem! Sabemos que o vaso é um objeto utilizado para armazenar líquidos ou sólidos, e a palavra de Deus faz uma analogia entre o vaso de barro e nós, seres humanos. Afinal de contas, porque somos comparados a um vaso de barro? Assim como o vaso de barro, nós, seres humanos, somos frágeis, sensíveis; e qualquer impacto que soframos em alguma área de nossa vida nos abala de alguma forma, deixando em nós marcas, cicatrizes. Somos seres limitados criados e amados por um Deus ilimitado. Humanos que somos, não sabemos muito bem lidar com nossas limitações, imperfeições. Mas, ainda sim, Jesus confiou a nós a grande missão de irmos por todo o mundo e pregarmos o evangelho a toda criatura. Então, porque nós, mesmo sendo falhos e pecadores por natureza, ainda sim, fomos os escolhidos para a mais importante de todas as missões? O vaso de barro pelo qual

Quando Jesus ensina aos seus discípulos a oração conhecida como Pai Nosso (Mt. 6), deixa a eles uma observação muito importante nos versículos 14 e 15: "Pois, se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não perdoará as ofensas de vocês" . No versículo 5 do mesmo capítulo, Jesus adverte os discípulos para que, ao orarem, não sejam hipócritas. Pois bem! Hipócrita é todo aquele que não realiza na prática aquilo que fala/propaga/ensina, fato este traduzido na seguinte frase popular: "Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço" . Voltando ao texto bíblico, embora isto passe desapercebido ao lermos o texto do Pai Nosso, é interessante observarmos que Cristo nos ensina algo além da oração propriamente dita: é necessário haver uma coerência entre aquilo que oramos e aquilo que vivemos na prática. Para que o Pai faça a obra em nós e nos perdoe das nossas transgressões, é nece